domingo, 13 de janeiro de 2008

PEDRO PORFÍRIO, EX-SECRETÁRIO DE PROMOÇÃO SOCIAL, É CANDIDATO A PREFEITO DO RIO DE JANEIRO

De: Pedro Porfírio
Para: Edson Nogueira Paim
Data: 12/01/08 22:38
Assunto: SOU PRÉ-CANDIDATO A PREFEITO DO RIO DE JANEIRO


SOU PRÉ-CANDIDATO A PREFEITO DO RIO DE JANEIRO

Espero sua opinião. A Pré-convenção será no dia 8 de março


VOU DISPUTAR A LEGENDA DO PDT CONVENCIDO DE QUE SOU A MELHOR ALTERNATIVA PARA O PARTIDO E PARA A CIDADE QUE CONHEÇO DE PONTA A PONTA

"Todas as crianças deveriam ter direito à escola, mas para aprender devem estar bem nutridas. Sem a preparação do ser humano, não há desenvolvimento. A violência é fruto da falta de educação"

Leonel Brizola (1922-2004)

Criar escolas de dia completo para alunos e professores, sobretudo nas áreas metropolitanas, onde se concentra a maior massa de crianças condenadas à marginalidade porque sua escola efetiva é o lixo e o crime. O que chamamos de menor abandonado e delinqüente é tão-somente uma criança desescolarizada, ou que só conta com uma escola de turnos.

Darcy Ribeiro (1922-1007)

Na Câmara, em 2007, as mesmas convicções de quando quase menino, em 1959, fui ao ministro da Guerra, Marechal Lott, pedir apoio para as casas dos estudantes pobres.

Com Brizola e Darcy Ribeiro, inaugurando mais uma escola de tempo integral.

Inaugurando uma creche pública no Jacarezinho.

No Alto do Morro do Alemão, o maior complexo de favelas do Rio de Janeiro. Ao fundo, a Igreja da Penha.

Alunas de dança do Projeto Mel nafavela do Jacarezinho, projeto que já atendeu a mais de mil crianças e adolescentes.

Cinco mil pessoas foram à Escola de Samba Estácio de Sá para celebrar meu casamento, em 1992, com a presença de Brizola, e lançar minha primeira candidatura a vereador.

Na Câmara, lutei em vão durante todo o ano de 2002 para aprovar o projeto do Código de Ética

Já em 2008, inaugurando a rede de água do Jacarezinho, com um castelo dágua de 1 milhão de litros, construído pela Prefeitura, uma luta de 9 anos do meu mandato. Presentes, o ministro Márcio Fortes, das Cidades, o vice-governador Pezão, e presidente da CEDAE, Wagner Victer. Nos dias seguintes, infelizmente, a polícia voltou a promover incursões violentas, com a morte de 9 pessoas, inclusive um menino de 3 anos, Wesley Damião, com três balas de fuzil.

Em meio a uma crise, assumi a Secretaria de Desenvolvimento Social pela primeira vez no início de 1985. Na foto aparece o nosso atual ministro Carlos Lupi, de barba.

Comunico aos amigos e amigas que formalizei minha inscrição como pré-candidato a Prefeito do Rio de Janeiro pelo PDT. A primeira decisão a respeito está prevista para a pré-convenção de 8 de março.

Tomei a iniciativa independente da briga judicial pelo respeito ao meu mandato legítimo de vereador, que permanece suspenso por uma liminar insustentável.

E o fiz convencido de que sou hoje a melhor alternativa do PDT, considerando que sou o único dos pré-candidatos com experiência no Executivo e com uma atividade política exclusivamente municipal.

Desde que assumi o primeiro cargo, em 1983 como Coordenador (sub-prefeito) das Regiões Administrativas da Zona Norte, procurei moralizar o serviço público, ao ponto de prender pessoalmente um fiscal que extorquia um micro-empresário na Penha e de apreender na 40ª DP manilhas de uma obra que estavam sendo instaladas fora das especificações.

Fui uma espécie de coringa do partido. Acumulei a Zona Oeste, por dois meses, além de ter sido duas vezes Secretário de Desenvolvimento Social (quando a SMDS incluía a Habitação) e presidente do Conselho de Contribuintes, "o tribunal administrativo" da Secretaria Municipal de Fazenda.

Fui escolhido para tais funções sem nunca ter pleiteado nada, até porque minha formação profissional é de JORNALISTA (desde fevereiro de 1961) , TEATRÓLOGO (com 8 peças encenadas, uma premiada com o Troféu Mambembe em 1977 como o melhor espetáculo do ano) e ESCRITOR (com 7 livros publicados), tendo participado intensamente dos acontecimentos em nosso país nos últimos 50 anos, o que me valeu o sofrimento na resistência, com uma prisão de um ano e meio, 16 dias de torturas e um longo período marginalizado das redações por conta dos meus "antecedentes políticos".

UMA DISPUTA DIFÍCIL

Não vai ser fácil ser escolhido, porque, para muitos EU SOU APENAS UM VEREADOR. Os outros dois pré-candidatos já declarados são deputados estaduais, um deles com um programa policial na Tv Record e outro com bastante credibilidade como homem de bem e grande atuação em várias lutas. Além disso, eles saíram na frente há muito tempo.

No entanto, creio ser possível mostrar aos militantes do PDT e à população que os tempos são outros. Posso dizer sem medo que conheço como ninguém os problemas deste Rio de Janeiro, onde fui recebido em 1959, ao completar 16 anos, vindo do Ceará.

Conheço igualmente a administração pública por dentro e fui sempre um gestor que agiu com o máximo de lisura, com o que realizava as obras da minha Secretaria pela metade do que a Secretaria de Obras gastava. No caso do saneamento básico, com o "Projeto Mutirão Remunerado", iniciado por minha antecessora Dilza Terra, implantei uma rede de 500 Kms de esgotos a um custo 80% mais baixo do que os das empreiteiras.

Quando assumi a SMDS pela segunda vez, em 1989, havia quase dez mil famílias em escolas e tendas de lonas, instaladas em condições subumanas desde o temporal de fevereiro de 1988. Em menos de 18 meses todas estavam abrigadas em conjuntos construídos pela Prefeitura.

Consolidei o programa de atendimento à população de rua com a utilização da "Fazenda Modelo" em Guaratiba, na qual as pessoas retiradas da rua se dedicavam à produção agrícola e à avicultura. Boa parte dessa produção era colocada a preços simbólicos em comunidades carentes.

Também implantei o programa "De Volta à Terra Natal" que, na época, em 1985, chegou a merecer uma matéria no "New York Times". Fui pioneiro na implantação dos médicos e agentes comunitários de saúde,nos programas de geração de renda e emprego e nos agentes comunitários de defesa civil, que hoje infelizmente não existem mais no Rio de Janeiro.

Em minha gestão, a SMDS assumi por inteiro a assistência às crianças portadoras de deficiência. Além do antigo Lar Francisco de Paulo, em Vila Isabel, a Secretaria construiu modernas instalações para o ensino e tratamento de deficientes em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio.

Como presidente do Conselho de Contribuintes, mesmo sem ter formação de advogado, imprimi uma gestão tão eficiente, na velocidade dos julgamentos, como justa e transparente, nas suas decisões. À época, contrariei grandes e poderosos sonegadores de ISS e IPTU.

Desde 1993, exerço o mandato de vereador, como autêntico legislador. Ao contrário da maioria dos nossos edis, não monto "centros sociais" caríssimos, mantidos sabe Deus como. Oportunamente, farei chegar a você o resumo das minhas leis, que vão desde o programa de paternidade responsável, a libertação de taxistas explorados por diárias impagáveis, a transformação dos guardas municipais "terceirizados" em estatutários, até a multa para letreiros com erros de português.

Lutei quase que solitariamente durante todo o ano de 2002 para aprovar meu projeto de CÓDIGO DE ÉTICA da Câmara Municipal. Infelizmente, na votação final, a proposta foi derrotada com votos, inclusive, de vereadores de partidos que se diziam "éticos".

Sei, portanto, de todos os caminhos para reconquistar a confiança no administrador público e estou preparado para qualquer debate. O primeiro deles, pretendo ter com você, a quem me dirijo há anos pelas colunas da TRIBUNA DA IMPRENSA e do POVO .

Muitos dos meus interlocutores não são do Rio, mas, em acreditando nas minhas propostas, podem me dar uma grande ajuda. Nos próximos dias, publicarei num blog criado especialmente, a relação com endereços dos membros do Diretório Municipal do PDT e dos líderes de seus diretórios zonais, responsáveis pela escolha do candidato majoritário. Os que moram em nossa cidade peço desde já que me comuniquem se podem me dar um apoio já nessa fase de pré-candidato, inclusive organizando e comparecendo a reuniões.

Ao me lançar a essa difícil empreitada - NADA NA MINHA VIDA FOI FÁCIL - estou abrindo mão de uma eleição para vereador praticamente garantida. Move-me, no entanto, o sentido de uma nova missão, a garra que nunca me faltou e a confiança no meu desempenho na campanha e nos eventuais debates.

Este é apenas um comunicado. Estou preparando um documento mais amplo com propostas de governo. E espero contar também com sugestão de cidadãos como você.

Abraços

Pedro Porfírio

Fui pessoalmente a todas as obras do Projeto Mutirão, que implantou 500 Kms de rede de esgotos nas comunidades, a um custo equivalente a 20% do cobrado pelas empreiteiras, em pouco mais de três anos.

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Réveillon de Copacabana reuniu 2 milhões de pessoas

01/01/2008 - 16h27

Rio - Nem a antecipação em quase um minuto do show pirotécnico nem o princípio de incêndio em uma das oito balsas onde estavam os fogos de artifício atrapalharam a festa de réveillon na Praia de Copacabana, onde dois milhões de pessoas, segundo a prefeitura do Rio, comemoraram a chegada de 2008. A esperada contagem regressiva, que seria ouvida em toda a praia, foi acompanhada apenas no telão do palco montado na altura da Rua Figueiredo Magalhães pela multidão que se aglomerava próximo ao local. Eles contaram alto os dez segundos finais de 2007.

Apesar de terem começado a explodir antes, os fogos duraram bem mais dos que os 16 minutos anunciados. Foram quase 22 minutos de uma explosão de cores e de elementos tridimensionais, como corações e cascatas. Quase no fim do show, os detonadores da balsa localizada em frente à Rua Figueiredo Magalhães pegaram fogo. Em menos de cinco minutos uma equipe do Corpo de Bombeiros, que estava na água, apagou as chamas e não houve feridos nem danos à embarcação.

Poucos fogos foram lançados desta balsa, depois do ocorrido. Desde o réveillon de 2002 os fogos de artifício são colocados , no mar, em balsas a 360 metros da areia. No ano anterior, 49 pessoas se queimaram e uma morreu num acidente com detonadores que ficavam na areia.

Outra novidade anunciada pelos organizadores - a de que uma pessoa no palco puxaria um pedido de bis dos fogos - também não funcionou. Ninguém ouviu pedido de bis, mas mesmo assim, na altura do Leme, nova queima de fogos levou a multidão a continuar comemorando a chegada do novo ano.

Na água, pelo menos oito transatlânticos traziam quase 30 mil pessoas para ver a festa, que foi embalada com muito funk depois do show pirotécnico.

Com o governador Sérgio Cabral (PMDB)em Mangaratiba (Litoral Sul Fluminense), coube ao vice-presidente da República, José Alencar, o papel de principal autoridade na festa de Copacabana. Alencar chegou por volta das 22h30 ao Forte de Copacabana e seguiu para uma festa reservada, de onde viu os fogos.

Em Ipanema, praia vizinha, a música eletrônica embalou o Réveillon de 40 mil pessoas, muitas que já estavam na praia desde a tarde do dia 31. Eles acompanharam e aplaudiram o último pôr-do-sol do ano. Principalmente formada pelo público jovem, a platéia dançou na areia ao som de 20 DJs que se revezaram no palco montado no posto 9.

Lixo

A Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb), informou ontem ter recolhido 684,34 toneladas de lixo e detritos nas praias cariocas após a noite do Réveillon. De acordo com a companhia, esse total é 38% superior ao registrado no ano passado. A maior parte do lixo foi recolhido em Copacabana (264,93 toneladas). A Guarda Municipal registrou 1.324 infrações de trânsito, a maior parte delas por estacionamento irregular. Ao todo, 46 crianças se perderam de seus parentes.

Talita Figueiredo

http://noticias.uol.com.br/ultnot/2008/01/01/ult4469u16471.jhtm