terça-feira, 27 de abril de 2010

Polícia dá início à ocupação de cinco favelas da Tijuca

Carla Rocha, Cláudio Motta, Gustavo Goulart e Vera Araújo

RIO - Polícia Militar começa nesta quarta-feira a ocupar cinco favelas da Tijuca para a instalação de pelo menos uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), no Morro do Borel, um dos mais antigos redutos de traficantes do Rio. De uma só vez, mais de cem policiais do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), auxiliados pelo Batalhão de Choque e pelo 6º BPM (Tijuca), pretendem ocupar e prender criminosos do Borel, da Formiga, da Casa Branca, da Chácara do Céu e do Morro do Cruz, onde residem cerca de 16 mil pessoas, segundo dados do Censo 2000 não atualizados. Nesta terça-feira, o governador Sérgio Cabral afirmou que todas as comunidades da tijuca serão pacificadas ainda em 2010.


Até o fim do ano, a Secretaria de Segurança planeja instalar mais oito UPPs, totalizando 15 na capital, que vão beneficiar 210 mil pessoas em 59 comunidades. Além do Borel (já definida), deverão ser instaladas UPPs na Mangueira, no Turano, no Salgueiro, no Andaraí e no Morro dos Macacos. Uma favela do Centro - possivelmente Mineira, parte do São Carlos - e outra em Santa Teresa - também serão ocupadas até o fim de 2010. A Secretaria de Segurança ainda vai decidir se o Morro da Formiga, que fica em frente ao Borel, ambos controlados pelo mesma facção, receberá uma unidade.

Cabral espera que não haja reação

Apesar do cenário diferente do das demais favelas que já têm UPPs, o esquema de ocupação do Borel/Formiga terá semelhanças com os anteriores, segundo o comandante do Bope, tenente-coronel Paulo Henrique Moraes. A tropa de elite vai ocupar a parte alta do Borel, enquanto o Batalhão de Choque ficará responsável pelo controle dos acessos, na parte baixa. Já o 6º BPM cuidará das principais vias do bairro para evitar possíveis manifestações ou represálias do tráfico. A mesma estratégia será usada nas outras favelas.

O governador Sérgio Cabral aposta na ocupação como a única forma de devolver a segurança aos moradores destas localidades.

- As informações que a gente tem dão segurança para a operação, segundo o comandante do Bope. Espero que seja tranquilo como foi na Providência - garantiu Cabral, ao sair da 27ª Conferência Internacional Antidrogas, que começou nesta terça-feira num hotel da Barra da Tijuca.

De acordo com Cabral, após a implantação da UPP, muitos jovens abandonam o crime e se adaptam à nova ordem na favela.

- Se são 30 criminosos, 25 abandonam aquela atividade e vão tocar a vida, adaptando-se à vida nova na comunidade. Os líderes, quatro ou cinco, deixam a favela e vão para outro local. Mas a maioria abandona a vida no crime. E tenho notícias de jovens que deixaram o crime e estão trabalhando ou estudando.

Segundo Cabral, as UPPs já beneficiam 15% do total de moradores de favelas do Rio.

- Até o fim do ano, poderemos beneficiar 30% - planeja Cabral.

De acordo com o vice-presidente da Associação Comercial e Industrial da Tijuca, Jaime Miranda, haverá impulso para o comércio, valorização imobiliária e resgate do jeito tijucano de ser. Mas há também medo de que traficantes resistam e que retaliações, como incêndios em ônibus, possam se espalhar pelas ruas.

- A Tijuca é um bairro tradicional, que deve resgatar um pouco do seu tradicionalismo. Quem sabe não voltam alguns dos caras que foram para a Barra? - disse Jaime.

Moradores do bairro abordados pelo GLOBO também se mostraram otimistas.

- O medo e a insegurança são meus vizinhos. Espero poder retomar a cidadania. O morro era um local no qual nem a polícia entrava sem mortes. Tomara que esta ocupação, como as outras, ocorra sem confrontos - disse o engenheiro Márcio Távora.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Prefeitura do Rio comprará casas para 3.700 famílias das áreas de risco


do UOL Notícias
Vanderlei Almeida/AFP

Moradores do morro do Urubu retiram seus pertences das casas que serão demolidas

Do UOL Notícias*
Em São Paulo

Moradores de áreas de risco criticam remoção e auxílio aluguel do governo


Segundo informou o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, na tarde desta segunda-feira (12), as despesas com a compra de imóveis para as cerca de 3.700 famílias que moram em áreas de risco na cidade serão arcadas pelo própria prefeitura. Paes disse que essas famílias deverão ser realocadas em unidades habitacionais construídas pelo Programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal, mas custeadas pelo município.

As 3.700 famílias moram em nove favelas cariocas. A maior parte das remoções já previstas ocorrerá no morro dos Prazeres, na zona norte da cidade, onde dezenas de pessoas morreram soterradas durante as chuvas da semana passada. Cerca de mil famílias serão retiradas desta área.

Enquanto as unidades habitacionais estão sendo construídas, as famílias receberão um aluguel social no valor de R$ 400, pago pela prefeitura do Rio.

Resistência
No morro dos Prazeres, os moradores permanecem em áreas onde cerca de 400 casas foram interditadas pela Defesa Civil. Muitos resistem à ideia de ir para um abrigo montado pela prefeitura. A comunidade de 7.000 habitantes foi a mais afetada na capital fluminense após as fortes chuvas dessa semana. No local, já foram encontrados 30 corpos que estavam soterrados em virtude do deslizamento de terra ocorrido na manhã de terça-feira (6).

O governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), também afirmou durante o fim de semana que determinou a retirada "imediata" dos moradores do morro do Céu, lixão em Niterói vizinho ao morro do Bumba, que também corre risco de desabamento. Segundo ele, o governo aproveitará um Termo de Ajustamento de Conduta firmado há cinco anos entre o Ministério Público Estadual e a Prefeitura de Niterói para desapropriar cerca de 200 casas ali.

De acordo com a assessoria de imprensa da prefeitura de Niterói, os acessos ao morro do Céu já foram interditados e as famílias serão retiradas do local "em breve".

Os moradores do local, no entanto, também resistem em deixar suas casas por medo de que seus pertences possam ser roubados e reclamam de falta de garantias por parte do governo.

231 mortos
Outros dois corpos foram retirados na tarde desta segunda-feira (12) do morro dos Prazeres, no bairro de Santa Tereza, região central do Rio de Janeiro. Com isso, o número de mortes confirmadas pelo Corpo de Bombeiros sobe para 231--146 mortes em Niterói, sendo 37 no morro do Bumba, 65 no Rio, 16 em São Gonçalo, uma em Petrópolis, uma em Nilópolis, uma em Paracambi e uma em Magé. O número de vítimas, entre mortos e feridos, chega a 392.

Segundo a Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do Estado do Rio de Janeiro (Arpenrj), pelo menos 54 pessoas ainda estão desaparecidas no morro do Bumba, em consequência do deslizamento de terra ocorrido na noite do último dia (7). De acordo com o presidente da Apenrj, Cláudio Almeida, foram cruzadas as listas dos mortos já identificados e as informações dos vizinhos e parentes sobre desaparecidos, além das de um cadastro que havia do Programa de Saúde da Família (PSF) da prefeitura de Niterói, com o nome dos moradores de cada residência.

Falta sangue
A Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro voltou a pedir nesta segunda-feira (12) que a população doe sangue. O estoque de sangue do Hemorio, que abastece cerca de 180 hospitais do Estado e as unidades de saúde da cidade, está muito baixo.

A situação foi agravada pelas fortes chuvas que atingiram o Rio de Janeiro e provocaram centenas de feridos.

A doação pode ser feita a qualquer hora, em qualquer um dos dez centros espalhados pela cidade. Para doar sangue é preciso ter entre 18 e 65 anos, pesar mais de 50 quilos, estar em boas condições de saúde, não ter ingerido bebida alcoólica nas últimas 24 horas e não fazer parte do grupo de risco de doenças sexualmente transmissíveis e usuários de drogas. Confira os centros de doação de sangue no Rio

*Com informações da Agência Brasil

domingo, 11 de abril de 2010

Mais de 4.000 casas serão demolidas no Rio, diz Paes

do UOL Notícias

Flávia Villela
Agência Brasil
Rio de Janeiro

A Fundação Geo Rio, órgão da Secretaria Municipal de Obras, começa nesta semana a fazer o mapeamento completo das áreas de risco geológico da cidade, especialmente no Maciço da Tijuca e nas encostas. A previsão é que o trabalho seja concluído nos próximos seis meses, segundo informou hoje (11) o prefeito Eduardo Paes.

“Meu governo vai se manter muito firme: se houver alguma identificação de risco permanente, onde as obras de contenção não resolvem, as pessoas serão reassentadas com dignidade, mas serão reassentadas.”

Mais de quatro mil famílias que vivem em áreas de risco no Rio serão reassentadas imediatamente, disse Paes. Ele visitou nesta manhã o Morro do Urubu, em Pilares, zona norte, onde os trabalhos de remoção já começaram.

Cerca de 250 casas do Morro do Urubu serão demolidas a partir desta segunda-feira (12) e os antigos moradores vão receber um aluguel social de R$ 400 até que sejam definitivamente reassentados em unidades do programa Minha Casa, Minha Vida, que estão sendo concluídas no bairro de Realengo, na zona oeste.

Além do Morro do Urubu, também serão removidos os moradores de outras comunidades: Morro dos Prazeres, em Santa Tereza, no centro; Morro São João Batista, em Botafogo e Laboriaux, na Rocinha, ambos na zona sul; Cantinho do Céu e Pantanal, no Complexo do Turano, no Rio Comprido; Morro do Fogueteiro, no Catumbi; e Parque Columbia, na Pavuna, na zona norte da cidade.

Com exceção dos moradores de São João Batista e Laboriaux, que serão indenizados, nas demais comunidades as famílias receberão o aluguel social até que tenham adquirido moradia permanente.

Segundo o prefeito, as cerca de 1.500 famílias das comunidades dos Prazeres e Fogueteiro serão futuramente instaladas no local do antigo Presídio da Frei Caneca, no bairro Estácio, onde será construído um condomínio com cerca de 2.300 unidades habitacionais.

“O governo do estado cedeu esse terreno à prefeitura e nós começaremos as obras ainda nesta semana. O projeto completo será apresentado amanhã. Nosso esforço será para que todas essas famílias sejam reassentadas em áreas muito próximas de suas comunidades, sempre que for possível.”

As cerca de 500 famílias do Cantinho do Céu e Pantanal vão receber a aquisição assistida, por meio da Secretaria de Habitação, que vai implementar o programa Pró-Moradia.

Eles poderão escolher um imóvel que tenha valor proporcional ao da antiga casa e a prefeitura vai liberar o dinheiro para a compra. “Assim garantimos que o novo imóvel não está em área de risco, por exemplo”, explicou Paes.

O prefeito também anunciou a compra de um terreno no valor de R$ 15 milhões, pertencente a Empresa de Energia Elétrica Light, na área de Triagem, onde serão construídas cerca de 1.500 unidades habitacionais.

“Quero agradecer a compreensão da Light por ter vendido a propriedade pela metade do preço e para ser pago em 24 meses. E quero solicitar a empresas sérias da cidade que, havendo disponibilidade de área, a prefeitura está buscando essas áreas para compra.”

Segundo o prefeito, serão necessários cerca de R$ 400 milhões para a realização de obras de recuperação das áreas afetadas pelas chuvas: aproximadamente R$ 80 milhões para obras de contenção, cerca de R$ 30 milhões para dragagem e recuperação de rios, R$ 100 milhões para pavimentação e recuperação de vias afetadas, além das despesas com os aluguéis, indenizações e construções de casas.

O governo federal já liberou cerca de R$ 90 milhões para o combate às enchentes na cidade do Rio e está prevista a construção de 8 mil unidades habitacionais em parceria com os governos locais, incluindo as já citadas por Eduardo Paes. O prefeito disse que irá encaminhar novos pleitos ao governo federal.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Polícia poderá retirar moradores que não saírem das áreas de risco, diz prefeito do Rio

da Folha Online

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB), disse, em entrevista a CBN Rio, que permanece as determinações de desocupação das áreas que correm risco de deslizamento na cidade. Ele afirmou que os cariocas não devem voltar às suas casas, se essas estiverem em áreas de risco.

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Segundo o prefeito, se as pessoas desobedecerem as ordens dos funcionários da Defesa Civil, e permanecerem em áreas de risco, será usada força policial para retirá-las do local.

Em relação às áreas alagadas de Vargem Grande e Vargem Pequena, Paes disse que os condomínios de classe média construídos no local são irregulares, pois essas áreas que alagam.

O Estado e o município continuam em estado de atenção. Durante a madrugada, uma ressaca muito forte atingiu a cidade e a água do mar invadiu a av. Atlântica, em Copacabana, próximo ao Posto 6. No Aterro do Flamengo, o mar carregou pedras para a pista sentido centro. Segundo o prefeito, as vias serão liberadas por volta das 8h.

Chega a 182 o número de mortos em todo o Estado. A maioria das vítimas foi registrada em Niterói (107). Também há mortos na cidade do Rio (55), em São Gonçalo (16), em Magé (1), em Nilópolis (1), em Petrópolis (1) e na região de Paracambi (1).

As chuvas também fizeram com que mais de 14 mil pessoas deixassem suas casas em todo o Estado, segundo levantamento da Defesa Civil. Desse total, mais de 11,4 mil pessoas são desalojadas --estão em casas de parentes e amigos-- e outras 3.200 estão desabrigadas, ou seja, dependem de abrigos públicos.

No morro do Bumba, em Niterói, 60 casas foram interditadas ontem pela Defesa Civil. Os moradores foram para abrigos ou casa de parentes.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Chove há 15 horas no Rio, e prefeitura pede para moradores não saírem de casa

do UOL Notícias

Fernando Quevedo/Agência O Globo

No bairro do Rio Comprido as águas tomaram as ruas na noite de ontem (5) e vários motoristas tiveram que abandonar seus carros para não serem arrastados pela correnteza

Do UOL Notícias*
Em São Paulo

Atualizada às 9h19

O Rio de Janeiro sofre com a chuva intensa e ininterrupta há mais de 15 horas. Alagamentos, deslizamentos, queda de energia e caos no trânsito e no sistema de transporte tornam complicada a vida de quem mora no Estado. Por isso, o prefeito da capital, Eduardo Paes, pediu na manhã desta terça-feira (6), em entrevista à "TV Globo", que a população não saia de casa até que a situação melhore. "Queremos agora é preservar vidas. As pessoas devem ficar em casa. É um risco inaceitável. Se as pessoas saírem de casa vão correr risco e atrapalhar ainda mais esta situação atípica e inesperada", disse.

Devido aos temporais, as aulas da rede municipal estão suspensas nesta terça-feira na cidade do Rio. O prefeito pediu que as escolas particulares também cancelem as aulas.
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Em entrevista à "TV Bandeirantes", Paes afirmou que a "situação é de absoluto caos. Todas as vias importantes estão interrompidas." Ele ressaltou ainda que "é um risco as pessoas tentarem passar [por alagamentos]".

O prefeito confirmou uma série de deslizamentos de terra na avenida Niemeyer, umas das vias que liga a Barra à zona sul. Não há tráfego no local. Segundo Paes, o Rio tem também dez domicílios em áreas de risco e a Lagoa Rodrigo de Freitas está com 1,4 metro, três vezes o volume normal.

Já Sérgio Simões, subsecretário de Defesa Civil/RJ, disse em entrevista à "GloboNews" que choveu "quantidades além do que qualquer cidade é capaz de suportar", referindo-se a regiões como a zona norte e a zona sul, onde o acumulado de chuva atingiu os 200 mm.

Toda a cidade do Rio estava em estado de atenção por volta das 7h30. As regiões mais atingidas pelas chuvas são as zonas norte e oeste da cidade. O Corpo de Bombeiros informou que as fortes chuvas que atingem parte do Estado do Rio desde a noite de ontem já provocaram 17 mortes.

As vítimas foram atingidas por deslizamentos de terra e desabamentos no Andaraí, no morro do Borel (Tijuca), em Santa Tereza, no morro dos Macacos (Vila Isabel), no morro do Turano (zona norte), em Petrópolis e em Niterói. A Defesa Civil, no entanto, não confirma o número.

O Corpo de Bombeiros não soube informar o número exato de alagamentos, mas destacou que todos os acessos a cidade estão fechados pelo excesso de águas. Desde as 18h de ontem, já foram registrados ao menos 22 desabamentos e 10 deslizamentos de terra.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) fechou as pistas da ponte Rio-Niterói, sentido Rio, por causa dos alagamentos na chegada à capital. No sentido Niterói, as pistas permanecem abertas, mas a orientação é para que os motoristas também não sigam em direção a Niterói ou São Gonçalo, que também registram muitos pontos de alagamentos e falta de luz.

O mau tempo também prejudica as operações de pousos e decolagens nos aeroportos da cidade. O Santos Dumont não abriu e no Internacional Antônio Carlos Jobim as operações estão sendo feitas com auxílio de instrumentos.

Na zona oeste, a situação é caótica com lixo espalhado pelas ruas, que permanecem alagadas. Poucos ônibus estão circulando e alguns fazem um trajeto totalmente diferente para poder chegar ao destino.

Aeroportos
O Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, permanece fechado hoje por conta das chuvas. Segundo a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), o terminal nem chegou a abrir nesta manhã. As operações para pousos e decolagens foram interrompidas.

Até as 8 horas de hoje, das 25 partidas programadas para o dia, um voo foi cancelado e 22 estão com mais de meia hora de atraso. Já em relação às chegadas, 18 voos estavam com atrasos de mais de meia hora.

Segundo relatório da Infraero, do total de partidas, nove são da ponte aérea Rio-São Paulo. Dois voos da TAM foram alternados para o Aeroporto Internacional Tom Jobim, que opera por instrumentos --quando o piloto necessita de equipamentos especiais para alinhar a aeronave com a pista.

As chuvas também atrapalhavam as operações do Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, que também opera por instrumentos. Até as 8 horas, dos 31 voos programados para o dia, um foi cancelado e um estava com mais de meia hora de atraso. Segundo a Infraero, apesar do cancelamento e do atraso dos voos, o movimento no aeroporto é considerado normal.

*Com informações de André Naddeo, no Rio de Janeiro, da Folha Online, da Agência Estado e da Agência Brasil