Da Agência Brasil
Rio de Janeiro - O candidato da coligação Frente Socialista (P-SOL-PSTU) à prefeitura do Rio de Janeiro, Chico Alencar, disse que terá como bandeira, em sua campanha, as políticas públicas que tenham o objetivo de diminuir as desigualdades na cidade. Além disso, ele ressalta que sua gestão será transparente e contará com a participação da população. Alencar pretende reduzir os cargos de confiança ao mínimo necessário, para aproveitar os servidores de carreira nos cargos de direção.
Na série de entrevistas, que a Agência Brasil vem publicando com candidatos às prefeituras das principais capitais do país, serão ainda publicadas, na série dedicada à capital do Rio de Janeiro, entrevistas com os seguintes candidatos: amanhã (6), Eduardo Paes (PMDB); domingo (7), Eduardo Serra (PCB); segunda-feira (8), Fernando Gabeira (PV); terça-feira (9), Filipe Pereira (PSC); quarta-feira (10), Jandira Feghali (PCdoB); quinta-feira (11), Marcelo Crivella (PRB); sexta-feira (12), Paulo Ramos (PDT); sábado (13), Solange Amaral (DEM); e domingo (14), Vinícius Cordeiro (PTdoB), encerrando a série de entrevistas do Rio.
Em relação à saúde, sua primeira providência como prefeito será fazer uma auditoria nas contas do Sistema Único de Saúde (SUS) do município. Chico Alencar pretende ampliar o Programa Saúde da Família e as Unidades de Pronto Atendimento 24 horas (UPAs), além de manter os postos de saúde abertos 24 horas por dia, a começar pelas áreas mais pobres. Está em seus planos ainda a abertura de concurso público para contratação urgente de pessoal especializado. Sua intenção é focar na saúde preventiva, inclusive para prevenir uma nova epidemia de dengue.
"Nós temos que agir desde já. Não podemos deixar acontecer, como no verão deste ano. Para isso é necessário o diagnóstico correto e o pronto atendimento aos cidadãos. Dessa forma, podemos evitar mortes como as ocorridas. Não pode haver lentidão dos governos - União, estado, prefeitura - na liberação de recursos para ações imediatas de controle e prevenção", cobrou Alencar.
Ele disse que se destaca dos demais candidatos por sua ligação com os movimentos sociais da cidade e sua independência política. "O que vai estar na mesa, no meu diálogo com o governador do estado e com a Presidência da República, será sempre o interesse público. Não precisa ser amigo nem correligionário do governador ou do presidente para que isso aconteça. Afinal, estamos em uma República. E é assim que as instâncias da administração republicana devem agir: com impessoalidade, publicidade e legalidade", acrescentou .
O candidato do P-SOL quer que os 25% do orçamento, que devem ser obrigatoriamente investidos em educação, sejam destinados à expansão de creches, formação continuada e valorização dos profissionais da área, por meio de plano de carreira unificado. Chico Alencar também pretende abrir concursos para os profissionais dessa área, além de convocar os já aprovados. Ele quer ainda reduzir o número de alunos por sala e implementar eleição direta para diretores e conselhos dos colégios. Alencar criticou a aprovação automática adotada pelo atual governo, que, segundo ele, tem "objetivos estatísticos".
Em relação aos transportes, Chico Alencar disse que vai dar prioridade aos coletivos. O candidato vai propor a licitação de todas as linhas de ônibus, ampliação das linhas do metrô e incentivo ao transporte aquaviário. Ele planeja instituir um sistema de integração tarifária e intermodal, a partir de diagnóstico de técnicos. Chico Alencar afirmou que vai não apenas regularizar o transporte alternativo, como integrá-lo às demais formas de transporte.
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